Paralisação dos Caminhoneiros

 

Crédito da imagem: aleksandarlittlewolf

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Em função das manifestações iniciadas no feriado de 7 de Setembro, foram criados alguns pontos de bloqueio em rodovias importantes do país. Os principais predicados impostos pelos manifestantes vão desde o apoio ao atual Presidente, destituição do STF até a pressão pela redução do ICMS que impacta o preço dos combustíveis.

A Polícia Rodoviária Federal registrou em torno de 67 bloqueios em oito estados (Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná, Maranhão, Rio Grande do Sul além da presença na Esplanada dos Ministérios), organizados por caminhoneiros autônomos sem ligação à entidades setoriais do transporte rodoviário de cargas.

Nenhuma rodovia foi 100% bloqueada, porém grandes congestionamentos e lentidão são vistos nas principais estradas do país, causando atrasos nas chegadas e saídas de cargas e desabastecimentos em estabelecimentos de produção e comércio, atingindo diretamente o consumidor final.

Esses bloqueios trazem um desafio maior de programar a coleta dos equipamentos vazios e a entrega de containers cheios nos terminais portuários dentro do prazo estimado para as exportações, atrasando ainda mais os embarques. O transporte nacional entre as zonas primárias e secundárias na importação também é afetado diretamente, uma vez que os motoristas são “convidados” participarem da paralisação.

Até o momento não foi informado nenhum ato de violência nesses pontos de manifestações. Além disso, ônibus, carros de pequeno porte, caminhões com cargas perecíveis, oxigênio hospitalar, remédios e ambulâncias estão com a passagem liberada nas rodovias.

Por: Fernanda Dal Corso Valentini